bell hooks
Professora, escritora e ativista social.
Gloria Jean Watkins, mais conhecida por seu pseudônimo bell hooks (escrito em minusculo mesmo), foi uma autora, professora, feminista e ativista social americana. O nome bell hooks foi emprestado de sua bisavó materna, Bell Blair Hooks. O foco da escrita de Hooks foi a interseccionalidade de raça, capitalismo e gênero, e o que ela descreveu como sua capacidade de produzir e perpetuar sistemas de opressão e dominação de classe. Ela publicou mais de 30 livros e vários artigos acadêmicos, apareceu em documentários e participou de palestras públicas. Ela abordou raça, classe, gênero, arte, história, sexualidade, mÃdia de massa e feminismo. Em 2014, ela fundou o bell hooks Institute no Berea College em Berea, Kentucky.
Natural de:
Hopkinsville, Kentucky, Estados Unidos 🇺🇸
Frases de bell hooks:
A função da arte é fazer mais do que dizer como ela é, é imaginar o que é possÃvel.
Professora, escritora e ativista social.
Para mim, perdão e compaixão estão sempre ligados. Como responsabilizamos as pessoas pelos erros e, ao mesmo tempo, mantemos contato com sua humanidade o suficiente para acreditar em sua capacidade de serem transformadas?
Professora, escritora e ativista social.
O primeiro ato de violência que o patriarcado exige dos homens não é a violência contra as mulheres. Em vez disso, o patriarcado exige de todos os homens que se envolvam em atos de automutilação psÃquica, que matem suas partes emocionais. Se um indivÃduo não consegue se paralisar emocionalmente, ele pode contar com os homens patriarcais para realizar rituais de poder que irão agredir sua auto-estima.
Professora, escritora e ativista social.
Não podemos combater a supremacia branca a menos que possamos ensinar as pessoas a amar a justiça. Você tem que amar a justiça mais do que sua fidelidade à sua raça, sexualidade e gênero. É sobre justiça.
Professora, escritora e ativista social.
Todos os nossos silêncios diante da agressão racista são atos de cumplicidade.
Professora, escritora e ativista social.
Compreender a marginalidade como posição e lugar de resistência é crucial para povos oprimidos, explorados e colonizados. Se apenas vermos a margem como um sinal, marcando a condição de nossa dor e privação, então uma certa desesperança e desespero, um profundo niilismo penetra de forma destrutiva no próprio fundamento de nosso ser. É nesse espaço de desespero coletivo que a criatividade, a imaginação está em risco, a mente está totalmente colonizada, a liberdade que anseia se perde.
Professora, escritora e ativista social.
A marginalidade é muito mais do que um local de privação. Na verdade, eu estava dizendo exatamente o contrário, que é também o local da possibilidade radical, um espaço de resistência.
Professora, escritora e ativista social.
Continuamos a colocar em prática o pensamento e a prática anti-sexistas que afirmam a realidade de que as mulheres podem alcançar a autorrealização e o sucesso sem dominar umas às outras.
Professora, escritora e ativista social.
Nenhuma escritora negra nesta cultura pode escrever DEMAIS. Na verdade, nenhuma escritora pode escrever DEMAIS... Nenhuma mulher jamais escreveu o suficiente.
Professora, escritora e ativista social.
Se alguma mulher sente que precisa de algo além de si mesma para legitimar e validar sua existência, ela já está abrindo mão de seu poder de autodefinição, de seu arbÃtrio.
Professora, escritora e ativista social.
É óbvio que muitas mulheres se apropriaram do feminismo para servir a seus próprios fins, especialmente aquelas mulheres brancas que estiveram na vanguarda do movimento; mas ao invés de me resignar a essa apropriação, eu escolho reapropriar o termo FEMINISMO, para me concentrar no fato de que ser FEMINISTA em qualquer sentido autêntico do termo é desejar para todas as pessoas, mulheres e homens, a libertação de padrões de papéis sexistas, dominação e opressão.
Professora, escritora e ativista social.
A cultura dominadora tem tentado nos manter com medo, nos fazer escolher a segurança ao invés do risco, a mesmice ao invés da diversidade. Passando por esse medo, descobrindo o que nos conecta, revelando nossas diferenças; este é o processo que nos aproxima, que nos dá um mundo de valores compartilhados, de comunidade significativa.
Professora, escritora e ativista social.
Construir comunidade requer consciência vigilante do trabalho que devemos fazer continuamente para minar toda a socialização que nos leva a nos comportar de maneiras que perpetuam a dominação.
Professora, escritora e ativista social.
No momento em que escolhemos amar, começamos a nos mover contra a dominação, contra a opressão. No momento em que escolhemos amar, começamos a nos mover em direção à liberdade, a agir de forma a libertar a nós mesmos e aos outros.
Professora, escritora e ativista social.
Mas muitos de nós buscamos a comunidade apenas para escapar do medo de ficar sozinho. Saber ser solitário é fundamental para a arte de amar. Quando podemos ficar sozinhos, podemos estar com outras pessoas sem usá-las como meio de fuga.
Professora, escritora e ativista social.
A única pessoa que nunca nos deixará, a quem nunca perderemos, somos nós mesmos. Aprender a amar nosso eu feminino é onde nossa busca pelo amor deve começar.
Professora, escritora e ativista social.